O fim de ano se aproxima e o mercado ainda enfrenta as limitações impostas pelo novo coronavírus. A menos de três meses para 2021, empresas que se adaptaram e resistiram até agora começam a olhar para o futuro e analisar o que se espera do consumidor no período à frente, a fim de preparar ações de impacto e identificar quais investimentos têm prioridade.
Com ou sem pandemia ano que vem, acredita-se que dificilmente voltaremos à realidade que existia antes de março de 2020. E isso não é difícil de perceber com a popularização da expressão “novo normal” em meio à flexibilização da quarentena. De fato, muita coisa mudou, e isso inclui os hábitos de consumo.
Convidamos você a analisar o que dizem duas pesquisas recentes sobre as tendências de consumo para 2021. Confira a seguir importantes informações e insights para o seu negócio.
Principais Tendências de 2021
Em julho, a consultoria de negócios WGSN publicou um report sobre o consumidor do futuro 2021. Nele, foi divulgado o perfil de três tipos de consumidores que são esperados:
Pessoas exaustas, sem tempo e sob pressão, que precisam de marcas que os ajudem a melhorar as suas vidas.
Como engajá-los: facilitando a experiência digital e simplificando a experiência de compra por meio de e-commerces cleans e de fácil navegação, uso de inteligência artificial (IA) no processo de compra e venda direta ao consumidor, sem sobrecarregá-lo com excesso de opções de produtos, seja nas lojas físicas ou on-line.
Como engajá-los: vendo a empatia como um indicador de desempenho e colocando as pessoas acima dos lucros. Isso pode ser feito quando as marcas são humildes, admitindo as próprias falhas, transparentes, comunicando como usam seus fundos e recursos, e comprometidas com valores independentemente do lucro, investindo em causas de impacto social de longo prazo, em vez de em doações pontuais.
Pessoas ativas e que criam as próprias oportunidades.
Como engajá-los: as marcas devem trabalhar junto com o consumidor para criar espaços de venda direta, procurar por terceiros espaços e investir no setor de revenda (cadeia de suprimento reversa).
Veja também alguns destaques do “Guia de Tendências 2020-2021: sociedade e consumo em tempos de pandemia”, do Sebrae:
A saúde e o bem-estar do consumidor serão grandes prioridades. A chegada da COVID-19, somada à instabilidade política e econômica, deu força a distúrbios associados à ansiedade e ao medo. Com isso, o público estará mais propenso a consumir as marcas que lhe oferecem um senso de segurança e conforto, auxiliando-o a se restabelecer emocionalmente;
- O distanciamento social e o aumento no uso de aparelhos eletrônicos irá gerar uma grande demanda por práticas de reconexão com o outro. Empresas que conseguirem adaptar seus ambientes físicos ou digitais para tais experiências interpessoais poderão proporcionar mais segurança e uma alternativa para a reaproximação humana;
- Por conta da recessão econômica o desinteresse por produtos e experiências ostensivas continua a diminuir. Assim, as influências do movimento minimalista voltam à tona, aumentando a busca pelo consumo de produtos mais simples no dia a dia. Focar em produtos e serviços realmente essenciais, equilibrando a comunicação de modo a não estimular o consumismo ou ostentação, poderá ajudar pequenos negócios a conquistarem seu público durante o período de crise;
- A atenção do público está se voltando cada vez mais para produtos e serviços que reduzem os impactos ao meio-ambiente;
- Estamos valorizando cada vez mais as soluções que priorizam praticidade e conforto no lar — desde produtos e serviços até mesmo à funcionalidade dos ambientes;
- Os consumidores, com receio de aglomerações e longas viagens, também darão preferência a passeios mais próximos de casa. Por isso, iniciativas que reforcem o turismo local certamente terão crescimento após o período de adesão ao isolamento social — desde que se mostrem sanitariamente seguras;
- As pessoas continuam aficionadas pelo universo digital e, ao mesmo tempo, saturadas dele. A necessidade de desconexão digital irá crescer. Nas horas de lazer e descanso, buscaremos ainda mais por atividades longe das telas ou mesmo da internet, como livros físicos, tintas, lápis e papéis para desenhar, discos de vinil, impressão/revelação de fotos, entre outros. Os nichos de mercado que tiverem relação com essa tendência certamente terão grande crescimento.
Olhe além das tendências
Agora que apresentamos um panorama geral sobre o consumidor em 2021, o que acha de se aprofundar nas necessidades, desejos e expectativas de seu próprio mercado nesta nova realidade? Ao investir em pesquisa, sua empresa poderá compreender melhor quais serão as prioridades de seus consumidores nos próximos meses, identificando como mantê-los fidelizados e se diferenciar da concorrência durante o “novo normal”.
Portanto, invista em pesquisas de mercado e satisfação para orientar suas estratégias e melhor atender o seu mercado-alvo. Agora é o momento de levantar informações estratégicas. O Instituto PHD está à disposição. CONTE CONOSCO!
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