Já passamos da metade de 2015 e parece que a crise, apontada previamente para este ano, ainda não recuou e isso também já era esperado. Há muitos elementos sociais, políticos e econômicos que ainda acentuam um aumento de contrastes que levará à continuidade deste momento desfavorável para o país, conforme os especialistas.

Os teóricos de diferentes áreas apontam que a situação deve se estabilizar apenas a partir de 2018 e uma modesta melhora deve ocorrer apenas em meados de 2016. No entanto, esta é uma previsão pautada pela natureza analisada com dados e informações dentro deste contexto, excetuando-se possíveis complicações que não podem ser determinadas no momento.

Não vimos grande melhora neste primeiro semestre e a desconfiança política por parte da população acentua que eventos ainda mais complexos podem estar por vir. Mas, afinal, quais as variáveis que justificam tantas inseguranças? Quais os elementos que fazem o mercado reagir?

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A crise que vemos hoje não está restrita apenas ao Brasil, obviamente, e outros mercados sofrem um período de instabilidade. No caso do país, ainda mais quando evidenciados os aspectos de investidores estrangeiros, por exemplo, vemos que há uma profunda desconfiança em relação ao mercado brasileiro e que esta está relacionada com a instabilidade política brasileira. Revistas internacionais de economia têm sido enfáticas em relacionar o caos político com o mercado nacional.

E não é preciso ser um expert para perceber que houve mudanças em todos os níveis da economia – desde a grande indústria que não atingiu as suas metas básicas à dona de casa, que viu os itens essenciais triplicarem de valor em pouco tempo. O que dizer ainda da energia elétrica, que atingiu valores não vistos há décadas. Os aumentos dos produtos, serviços e, principalmente, impostos ocorreram mais enfaticamente após as últimas eleições.

A inflação é um dos principais elementos da crise econômica de 2015 sobre a vida das pessoas e negócios das empresas. O primeiro semestre foi bem impactado por ela. Não se pode mais maquiá-la pelos artifícios contábeis que não se sustentarão por muito tempo. As consequências da inflação ainda parecem engatinhar e a sensação de que o “pior ainda está por vir” é unânime. Basta observar que gradativamente a perda real do poder aquisitivo dos salários e os sérios problemas para a cadeia produtiva nacional só vem crescendo. A restrição de crédito e a insegurança quanto à inadimplência é outro elemento anunciado por um mercado temeroso.

O dólar, por exemplo, que vinha sendo mantido baixo através da injeção diária de recursos que compõem nossas reservas internacionais e manobras contábeis nas contas públicas, que impactou negativamente na produção nacional, agora se ajusta de modo desequilibrado.

Se investir ou empreender em um cenário tão complexo é necessário, o empreendedor deve calcular os riscos e estudar a fundo o seu espaço de atuação. É preciso captar informações sobre o mercado e usar estes conhecimentos ao seu favor. Um meio para que isso ocorra é investir em pesquisas aplicadas – de opinião, satisfação, estudo da concorrência, etc. – para fortalecer a marca, se relacionar com o público de modo satisfatório ou ajustar os produtos e serviços considerando as características apresentadas pelo mercado.

Novamente, a máxima de que “conhecimento é poder” nunca fez tanto sentido e é preciso saber quais são as forças que determinam que um produto, empresa ou marca tenha sucesso e aproveite a crise para buscar oportunidades únicas de atuação.

Confira aqui alguns números sobre o empreendedorismo no Brasil!

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