Público jovem: Como pesquisar e entender novos eleitores e consumidores

Um dos fatos mais importantes apontados pelas pesquisas eleitorais oficiais no ano passado foi a diminuição dos eleitores jovens e aumento dos eleitores com mais de 60 anos. Esta tendência deve continuar nos próximos anos eleitorais nos próximos anos.

A faixa etária de 16 a 20 anos é a que mais decaiu nas últimas eleições – cerca de 30% – mesmo com os incentivos por parte dos partidos, mídia e TSE. É a maior queda desde 2006. Para se ter uma ideia, em 2010, havia 2,39 milhões de eleitores dessa faixa etária; já em 2014, foram 1,63 milhão. Os motivos destes números podem ser muitos: falta de credibilidade no atual sistema partidário brasileiro, falta de interesse por participação política, modificações nas metodologias de pesquisas oficiais, não identificação de representação que se assemelhe ao seu perfil, envelhecimento da população (como confirma o IBGE), etc. Sejam quais forem os motivos, nota-se um desinteresse dos jovens, não tanto pela participação política, mas pelo descrédito que a crise política em que o Brasil vivencia atualmente.

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Motivos que levam o jovem a votar

Para ter sucesso nas próximas eleições, os candidatos e suas equipes devem buscar compreender melhor o comportamento dos jovens eleitores, a fim de conseguir propor a estes, soluções mais próximas aos seus anseios, apontar uma abordagem mais adequada para interagir com estes jovens e virar uma referência para esta faixa etária.

O TSE recentemente divulgou um breve retrato do eleitor jovem brasileiro: o jovem busca se identificar pessoalmente com os valores, história de lutas e propostas aos temas que mais têm a ver com o seu contexto – como projetos de escolarização e emprego, por exemplo.

Para se ter uma noção, nas últimas eleições à presidência, a candidata que tinha a maior porcentagem de eleitores jovens era Marina Silva – atraindo também os eleitores mais escolarizados e boa parte da classe média. Este é só um exemplo, mas após a morte de Eduardo Campos e com os protestos de 2013, caso Marina Silva não se candidatasse, aumentariam os índices de votos brancos e nulos.

Os motivos apontados pela escolha de Marina entre os jovens, naquele momento em particular, foram a identificação deste público com a sua história de vida e uma alternativa ao PT e ao PSDB. Obviamente, a pesquisa foi feita em um contexto interessante, uma vez que o candidato PSB havia morrido em um grave acidente aéreo e o fato comoveu boa parte dos eleitores. Este exemplo mostra que há uma identificação do jovem com aquilo que lhe diz respeito pessoalmente – quando há personificação da candidatura. O mesmo ocorre com o jovem consumidor, que precisa ver sentido pessoal em suas opções.

Outra nuance percebida no exemplo acima, da candidata Marina Silva, é que o jovem espera mudanças – há um desgaste partidário e o jovem nas últimas eleições apontou interesse em uma candidata que não era de um dos partidos de maior visibilidade.

 

O consumidor jovem

O público jovem é responsável por grande parte dos bens adquiridos atualmente – em nenhuma outra época o jovem apresentou tanto poder de compra. O jovem de hoje é aquele que já nasceu a partir do Plano Real ou viveu a maior parte dos seus anos de vida em uma economia de inflação controlada e uma grande diversidade de produtos com preços acessíveis. Compram amplamente ela internet e já aprenderam a pesquisar antes de adquirir.

O jovem que trabalha quer comprar mais por um preço menor, mas as marcas conceituadas e caras ainda fazem a cabeça de grande parte dos jovens de 10 anos a 20 anos. O acesso fácil às ofertas e a aceleração das informações o faz mudar de opinião quanto à compra.

 

Pesquisas de mercado com foco no consumidor jovem

Estas e outros aspectos do consumidor jovem são de extrema relevância nas campanhas de marketing de empresas de todos os segmentos. O levantamento de dados sobre o consumidor jovem é feito através de pesquisas qualitativas e quantitativas – como a pesquisa de satisfação, pesquisa de opinião, estudo da concorrência, entre outras. O Instituto PHD tem a solução certa para atender à sua demanda mercadológica, seja para compreender o público jovem ou outro público da sua empresa.

 

Pesquisas eleitorais na identificação do público jovem

As pesquisas eleitorais são imprescindíveis, desde a formulação da proposta de campanha ao acompanhamento do candidato nas diferentes fases do processo eleitoral. O comportamento do eleitor jovem é um dos que mais oscila durante o trajeto das eleições.

As pesquisas eleitorais, como as propostas pelo Instituto PHD, são importantes para cartografar o perfil do eleitor jovem nos diferentes momentos e apontar dados que otimizem as estratégias de campanha e que potencializem a trajetória dos candidatos eleitos em seus mandatos.

Para obter mais informações, entre em contato com um dos consultores do Instituto PHD.

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